domingo, 29 de maio de 2011

Tinha um edifício ali. Construído sobre qualquer sonho, levantado em cima de qualquer desejo. Ele permanecia em pé. Sempre e sempre… Sustentado pela fome de vencer. Inabalável ele era. Não possuía medo, não tremia, não chorava. Tinha um edifício ali. Um edifício qualquer. Que fingia ser o que não era. Fingia muito bem. Com dores comuns e algumas feridas internas. Vazio, sem sonhos e sem vida. Tinha um edifício ali. Tinha.

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